POTENTIALITY OF GEOGRAPHICAL INDICATION OF THE CIGAR FROM THE RECÔNCAVO BAIANO FROM THE PERSPECTIVE OF SEBRAE'S METHODOLOGY.

Diego Souza Silva, Karine Santiago Santos, Luis Oscar Silva Martins, Marcelo de Santana Silva

Resumo


This article aims to analyze the potential of registering the Geographical Indication (GI) of the Recôncavo Baiano Cigar from the “Methodology for Identification of Potential Brazilian GIs” from the Support Service for Micro and Small Companies (Sebrae). The Cigar is a product of local, intergenerational tradition, with tacit knowledge, being passed down from time to time. For this research, a review of the literature, by IG, was adopted, with active searches for the development of the Recôncavo Baiano Cigar. Thus, according to the critical and structural questions of Sebrae's methodology, an exploratory qualitative research was carried out with a survey of primary and secondary data that holds information from Potencial IG, in addition to interviews with a representative of Sinditabaco and Sebrae. In this search for information about the Charuto do Recôncavo Baiano, it was verified its culture inserted in the community, mainly in the Mata Fina region, which has a culture of years and traditions, where there is a great movement of the respective record, with information that characterizes it. or as a product of local tradition. It is concluded that the product is often confused with cigarettes, which hinders, but does not prevent, its registration process. However, this fact has limited consumption in Brazil. It is a refined product, well accepted abroad, and almost all production is exported.


Palavras-chave


Cigar; Reconcavo Baiano; Geographical Indication; Intellectual property; Regional development.

Texto completo:

PDF

Referências


ALBACH, Horst & MOERKE, Andreas. Die Überlegenheit der japanischen Unternehmen im globalen Wettbewerb. Berlin, Wissenschaftszentrum Berlin für Sozialforschung, Discussion Paper FS IV 96-4, Mai 1996.

ALMEIDA, Paulo Henrique. A manufatura do fumo na Bahia. Dissertação de Mestrado em Economia e Planejamento Econômico. Campinas: UNICAMP, 1983.

BAHIA. [Constituição (1947)]. Constituição do Estado da Bahia. Edição atualizada. Salvador: Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, 1989. Disponível em: http://www.legislabahia.ba.gov.br/documentos/constituicao-do-estado-da-bahia-de-02-de-agosto-de-1947. Acesso em: 14 de março de 2023.

BEZERRA, M. G. F.; SARTORI, R.; SANTOS, W. P. C.; SEGUNDO, G. S. A. Indicação Geográfica: conceitos, legislação e proposição. In: SANTOS, W. P. C. dos (org.). Conceitos e aplicações de propriedade intelectual. 2 ed. v. 2. Salvador: IFBA, 2019. p. 11-532

BOECHAT, A. M. F.; ALVES, Y. B. O uso da Indicação Geográfi ca para o Desenvolvimento Regional: o caso da carne do Pampa Gaúcho. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA CESUMAR (EPCC), 2011, Maringá. Anais eletrônicos... Maringá: Cesumar, 25 a 28 out. 2011.

BRASIL. Lei 9.279/96, de 14 de maio de 1996. Regula os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9279.htm. Acesso em 07 de março de 2023.

BRASIL. Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf. Acesso em 20 de março de 2023.

CAMPOS, A. T. A proteção das indicações geográficas nos países do Mercosul. 2018. 207 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Inovação) –Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Rio de Janeiro, Rio de janeiro, 2018. Disponível em: http://www.inpi.gov.br/academia/biblioteca/dissertacoes. Acesso em: 28 de março de 2023.

DALLABRIDA, V. R. Governança Territorial e Desenvolvimento: uma introdução ao tema. In: DALLABRIDA, V. R. (org.). Governança territorial e desenvolvimento: descentralização político-administrativa, estruturas subnacionais de gestão do desenvolvimento e capacidades estatais. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2011. p. 15-38. DOI 10.1590/1234-56781806-94790550105. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/code2011/chamada2011/pdf/area7/area7-artigo11.pdf. Acesso em: 1 de março de 2023.

DUPIM, L. C. Indicações Geográficas e desenvolvimento local: estudo exploratório e comparativo das Indicações Geográficas Vale dos Vinhedos, região do Cerrado Mineiro e Paraty. 2015. 278 f. Tese (Doutorado em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento) –Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://objdig.ufrj.br/43/teses/LuizClaudiodeOliveiraDupim.pdf. Acesso em: 28 de março 2023.

FERREIRA, A. M. et al. Indicação Geográfi ca no Brasil: aspectos legais. In: DALLABRIDA, V. R. (Org.). Território, identidade territorial e desenvolvimento regional: reflexões sobre Indicação Geográfica e novas possibilidades de desenvolvimento com base em ativos com especificidade territorial. São Paulo: LiberArs, 2013. p. 127-134.

MATTES, Anita. Consultório Jurídico. 2023: novas estratégias para o Sistema de Indicações Geográficas europeu. Disponível em :https://www.conjur.com.br/2023-jan-16/anita-mattes-propriedade-intelectual-indicacoes-geograficas#:~:text=Contudo%2C%20apesar%20de%20. Acesso em: 27 de abril de 2023.

MENEGAZZO, M. A. D.Implantação de Indicações Geográficas (IG): caso da indicação de procedência “Maracaju” para o produto linguiça. 2015. 126 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Local) –Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 2015. Disponível em: https://site.ucdb.br/cursos/4/mestrado-e-doutorado/32/mestrado-e-doutorado-em-desenvolvimento-local/13242/mestrado-em-desenvolvimento-local/13284/dissertacoes/13289/. Acesso em: 27 de março de 2023.

MOTA, Luciana Guerra Santos. Manufaturas de fumo de Recôncavo Baiano: vestígios de patrimônio industrial. Tese de Doutorado, Salvador, 2014.

GOLLO, S. S.; CASTRO, A. W. V. Indicações geográfi cas: o processo de obtenção da indicação de procedência Vale dos Vinhedos Serra gaúcha/RS/Brasil. In: CONGRESSO DA SOBER, 45., 2007, Londrina. Anais... Londrina: SOBER, 2007.

KAKUTA, Susana Maria. Indicações Geográficas: Guia de Respostas. Susana Maria Kakuta, Alessandra Lo Iacono Loureiro de Souza, Fernando Henrique Schwanke, Hulda Oliveira Giesbrecht (Organizadores). Porto Alegre: SEBRAE/RS, 2006.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia cientifica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

OLIVEIRA, Nilton Marques. Algumas Considerações sobre o Desenvolvimento Regional. Santa Cruz do Sul, RS, Brasil, 11 a 13 de setembro de 2019. ISSN: 2447-4622.

PIMENTEL, L. O. Os desafi os dos aspectos legais na prática de estruturação das Indicações Geográfi cas. In: DALLABRIDA, V. R. (Org.). Território, identidade territorial e desenvolvimento regional: refl exões sobre Indicação Geográfi ca e novas possibilidades de desenvolvimento com base em ativos com especifi cidade territorial. São Paulo: LiberArs, 2013. p. 135-143.

REVERSO ONLINE. Disponível em: . Acesso em: 15 de março de 2023.

RIBEIRO, N. M.; DE OLIVEIRA, M. A. R.; SILVA, M. S. Oportunidades e Entraves Para a Proteção por Indicação de Procedência para os Biscoitos Artesanais de Vitória da Conquista-BA. Redes, v. 25, p. 2592-2615, 18 dez. 2020.

SANTOS, M. A rede urbana do Recôncavo. Salvador: Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais -Universidade Federal da Bahia, Imprensa Oficial, 1959.

SANTOS, C. F. M.; BRACHT, F.; CONCEIÇÃO, G. C. Esta que “é uma das delícias, e mimos desta terra...”: o uso indígena do tabaco (N. rustica e N. tabacum) nos relatos de cronistas, viajantes e filósofos naturais dos séculos XVI e XVII. Topoi, v. 14, n. 26, jan./jul. 2013, p. 119-131.

SECRETARIA DE IRRIGAÇÃO AGRICULTURA E REFORMA AGRARÁRIA - SEAGRI. Disponível em http://www.seagri.ba.gov.br, acesso em 27 de abril de 2023

SEBRAE. Metodologia para identificação de potenciais indicações geográficas brasileiras. Acesso em: 18 de Março de 2023.

SILVA, K. F.; LIMA, Ângela F.; SILVA, M. S. POTENCIALIDADE DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA DO LICURI DO SEMIÁRIDO BAIANO SOB A ÓTICA DO CÍRCULO VIRTUOSO DA QUALIDADE. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, [S. l.], v. 18, n. 1, 2022. DOI: 10.54399/rbgdr.v18i1.6291. Disponível em: https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/6291. Acesso em: 12 abr. 2023.

Silva, Ana Paula de Albuquerque. Produção Fumageira: fazendas e lavradores no recôncavo da Bahia 1774-1830. – Salvador, 2015. 120 f.

SINDITABACO. Disponível em: Acesso em: 16 de Março de 2023.

TEIXEIRA, Osvaldo Augusto. Uma viagem à Bahia da segunda metade do século XIX. Salvador: Cian, 2011.

VELLOSO, C. Q.; BRUCH, K. L.; CADORI, A.P.; LOCATELLI, L. Identificação dos produtos potenciais e organização dos produtores. In: PIMENTEL, L. O. (Org.). Curso de propriedade intelectual e inovação no agronegócio. 4. ed. Florianópolis, SC: FUNJAB, 2014. Módulo II – Indicação Geográfica. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 415 p.

WILKINSON, J.; CERDAN, C.; DORIGON,C. Geographical Indications and “Origin” Products in Brazil: The Interplay of Institutions and Networks. World Development. v. 98, p. 82-92, 2017. Disponível em: DOI 10.1016/j.worlddev.2015.05.003. Acesso em: 28 de março de 2023.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2023 Revista INGI - Indicação Geográfica e Inovação

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Compartilhar igual 4.0 Internacional.

Licença Creative Commons
Revista INGI - Indicação Geográfica e Inovação. A Revista INGI está licenciada com a Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional

ISSN: 2594-8288

qualis B3

Com DOI por artigo.

Esta Revista é uma publicação da Associação Acadêmica de Propriedade Intelectual - API - www.api.org.br 

A REVISTA INGI está cadastrada nos sistemas: