HANDICRAFTS AND THEIR GEOGRAPHICAL INDICATIONS IN BRAZIL

Gilmar Cândido Rodrigues, Fabrício Molica de Mendonça, Paulo Henrique de Lima Siqueira

Resumo


The objective of this article was to map Brazilian geographical indications for handicraft products, identifying the diversity of their products and the main challenges faced. To this end, a study was carried out with a qualitative, descriptive approach, adopting the deductive method. Data collection involved bibliographic and documentary studies, using official data from INPI and the SEBRAE portal. As a result, it was found that although Brazil has great potential for recognizing GIs for crafts, only 14% of GIs in the country were recognized for craft products. It was also identified that each GI for crafts represents a unique craft tradition, which gained notoriety due to the use of unique techniques, some of which are heritage of indigenous, quilombola origin or even incorporated into centuries-old European traditions. Post-concession, the different GIs face different challenges, with positive and negative points that are distinct and specific to each territory. However, there is a lack of studies evaluating GIs after their registration.


Palavras-chave


Geographical Indications; Handicrafts; Diversity.

Texto completo:

PDF

Referências


ARTESOL. O que é artesanato? 2022. Disponível em: https://www.artesol.org.br/conteudos/visualizar/O-que-e-conceitos#:~:text=Artesanato%20%C3%A9%20a%20arte%20de,o%20principal%20instrumento%20de%20trabalho. Acesso em: 30 jul. 2022.

AZEVEDO, Patricia Morais; ANDRADE, Maristela Oliveira De. Empreendedorismo de mulheres artesãs: caminhos entre o capital social e a autogestão. Revista de Ciências Sociais – Política & Trabalho, v. 1, n. 47, p. 173, 2018.

BELAS, Carla Arouca; WILKINSON, John. Indicações Geográficas e a Valorização Comercial do Artesanato em Capim-dourado no Jalapão. Sustentabilidade em Debate, Brasília, v. 5, n. 3, p. 56–78, 2014.

BRANDÃO, Pamela de Medeiros; SILVA, Francisco Raniere Moreira Da; FISCHER, Tânia. Potencialidades do artesanato no desenvolvimento de destinos turísticos criativos e sustentáveis. In: SANTOS, J. A. C. Dos; ÃGUAS, P.; RIBEIRO, F. P. (Org.). Tourism managment, marketing e ITC management. Portugal: Universidade do Algarve, 2013. v. 4p. 195–214.

BRASIL. Base Conceitual do Artesanato Brasileiro. Programa do Artesanato Brasileiro, Brasília, 2012. Disponível em: http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1347644592.pdf. Acesso em: 27 jul. 2022.

BUSS JÚNIOR, Anselmo; GONÇALVES, Marcos Fabrício Welge; SCHWANKE, Fernando Henrique; CAVALCANTI, Bruno César; SILVA, Marta Maria de Melo; ROCHA, Vanessa Fagá. Indicações Geográficas Brasileiras: artesanato. 2. ed. Brasília: SEBRAE, INPI, 2016. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/catalogo-de-indicacoes-geograficas-brasileiras-sobre-o-artesanato,ef6490411e9e9410VgnVCM2000003c74010aRCRD. Acesso em: 29 jul. 2022.

CABRAL, Danièle Hervé Quaranta; PALOMINO, Marcos Eduardo Pizetta. A normativa brasileira de indicações geográficas e a possibilidade de alteração de registro no INPI. In: VIEIRA, A. C. P.; LOURENZANI, A. E. B. S.; BRUCH, K. L.; LOCATELLI, L.; GASPAR, L. C. M. (Org.). Indicações Geográficas, signos coletivos e desenvolvimento local/regional. Erechim - RS: Deviant, 2019. v. 2p. 97–118.

CASTILHO, Maria Augusta; DORSA, Arlinda Cantero; SANTOS, Maria Christina Lima Félix; OLIVEIRA, Monizzi Mábile Garcia. Artesanato e saberes locais no contexto do desenvolvimento local. Interações (Campo Grande), v. 18, n. 3, p. 191–202, 2017.

COVARRUBIA, Patricia. Geographical Indications of Traditional Handicrafts: A Cultural Element in a Predominantly Economic Activity. IIC - International Review of Intellectual Property and Competition Law, v. 50, n. 4, p. 441–466, 2019.

DATASEBRAE. Indicações Geográficas Brasileiras. 2022. Disponível em: https://datasebrae.com.br/ig-vale-dos-sinos/#:~:text=IG%20%E2%80%93%20Vale%20do%20Sinos,pequenas%20propriedades%20e%20pelo%20artesanato. Acesso em: 29 jul. 2022.

FAVILLA, Carla; BARRETO, Luciana; REZENDE, Renata. Artesanato Brasil. SEBRAE ed. Brasília: Movimento, 2016. Disponível em: https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/dfad41051c6d27627519027375a462c0/$File/6078.pdf. Acesso em: 29 jul. 2022.

FRANÇA, Everaldo De; VIGNA, Joselita Pancine. A importância da delimitação geográfica para impulsionar negócios inovadores com notoriedade e reputação regional. In: VIEIRA, A. C. P.; LOURENZANI, A. E. B. S.; BRUCH, K. L.; LOCATELLI, L.; GASPAR, L. C. M. (Org.). Indicações Geográficas, signos coletivos e desenvolvimento local/regional. Erechim - RS: Deviant, 2019. v. 2p. 299–318.

FREITAS, Ana Luiza Cerqueira. Design e Artesanato: uma experiência de inserção da metodologia de projeto de produto. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2017.

GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

GIESBRETCH, Hulda Oliveira; MINAS, Raquel Beatriz Almeida; GONÇALVES, Marcos Fabrício Welge; SCHWANKE, Fernando Henrique. Indicações Geográficas Brasileiras. 4. ed. Brasília: SEBRAE, 2014. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/catalogo-de-indicacoes-geograficas-brasileiras-sobre-o-artesanato,ef6490411e9e9410VgnVCM2000003c74010aRCRD. Acesso em: 29 jul. 2022.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo : Atlas, 2008.

GOLLO, Silvana Saionara; CASTRO, Alberto William Viana De. Indicações Geográficas no Brasil: as indicações de procedências já outorgadas e as áreas e produtos com potencial de certificação. In: XLVI Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, 46. Rio Branco, AC. Anais... Brasília, DF: SOBER., Rio Branco, 2008.

GONÇALVES, Luiz Antônio da Silva; ALMEIDA, Bethânia de Araújo; BASTOS, Eduardo Muniz Santana. PANORAMA DAS INDICAÇÕES GEOGRÃFICAS NO BRASIL. Revista de Desenvolvimento Econômico, Salvador, BA, v. 3, n. 41, p. 130–144, 2018. DOI: 10.21452/rde.v3i41.5805. Disponível em: http://dx.doi.org/10.21452/rde.v3i41.5805.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÃSTICA. Perfil dos Estados e dos Municípios Brasileiros. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados. Acesso em: 23 jun. 2023.

INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Fichas Técnicas de Indicações Geográficas. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/indicacoes-geograficas/fichas-tecnicas-de-indicacoes-geograficas. Acesso em: 24 maio. 2023.

MACHADO, Juliana Porto. O conceito de artesanato: Uma produção manual. Revista de Ciências Humanas e Sociais, v. 2, n. 2, p. 52–72, 2016.

MAPA. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÃRIA E ABASTECIMENTO. Curso de Propriedade Intelectual e Inovação no Agronegócio: módulo II, Indicação Geográfica. 4. ed. Florianópolis: UFSC, 2014.

MARINHO, Heliana. Artesanato: tendências do segmento e oportunidades de negócios. Rio de Janeiro: SEBRAE/RJ, 2007.

MAYNART, Anette Coeli Neves. Pesca, artesanato e cultura: resgaste histórico dos ribeirinhos de São Francisco, MG. 2008. 151 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Administração e Comunicação) – Programa Multidisciplinar em Educação, Administração e Comunicação, Universidade São Marcos, São Paulo.

MEDEIROS, Mirna de L.; PASSADOR, João L. Examining the development attributed to geographical indications. The Journal of World Intellectual Property, v. 25, n. 1, p. 86–105, 2022.

PINTO, Jefferson Campos; PAIXÃO, Ana Eleonora Almeida. Indicação Geográfica: um estudo sobre seus aspectos legais no Brasil. Revista INGI, v. 2, n. 2, p. 71–79, 2018. Disponível em: https://ingi.api.org.br/index.php/INGI/article/view/13. Acesso em: 03 de fevereiro de 2023.

SILVA, Fabrício Carvalho Da; PAIXÃO, Ana Eleonora Almeida. Indicações geográficas, desenvolvimento local e artesanato. In: VIEIRA, A. C. P.; BRUCH, K. L.; LOCATELI, L.; BARBORA, P. M. S. (Org). Indicação geográfica, signos coletivos e desenvolvimento: AYA Editora, 2021. p. 10–19. Disponível em: https://ayaeditora.com.br/wp-content/uploads/2021/08/L40C5.pdf. Acesso em: 3 de fevereiro de 2023.

SILVA, Glória Maria Marinho; QUINTELLA, Cristina M. Metodologia da pesquisa científico-tecnológica e inovação, v. 1. Salvador, BA: EDIFBA, 2021.

WIPO. World Intellectual Property Indicators 2022. Switzerland. Disponível em: https://www.wipo.int/edocs/pubdocs/en/wipo-pub-941-2022-en-world-intellectual-property-indicators-2022.pdf. Acesso em 19 de julho de 2023.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2024 Revista INGI - Indicação Geográfica e Inovação

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Compartilhar igual 4.0 Internacional.

Licença Creative Commons
Revista INGI - Indicação Geográ¡fica e Inovação. A Revista INGI está licenciada com a Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional

ISSN: 2594-8288

qualis B3

Com DOI por artigo.

Esta Revista é uma publicação da Associação Acadêmica de Propriedade Intelectual - API - www.api.org.br 

A REVISTA INGI está cadastrada nos sistemas:

 

Â