THE SMOKED MEAT OF MARAGOGIPE-BA: CONTRIBUTIONS OF QUALITATIVE RESEARCH TO GEOGRAPHICAL INDICATION
Resumo
The present article aims to understand the mechanism of production of smoked meat, a product from the city of Maragogipe, Bahia, from a process of smoking pork, in order to contribute to the discussion about possible Geographical Indication for said product. For this purpose, a bibliographic research on the production and notoriety of smoked meat was used, as well as a qualitative research consistent with a wide literature review and interviews. From the data collection, the location where the product is made is located, a brief explanation of what a GI is, the production process, the product's notoriety, the problems arising from the irregularity of not meeting the requirements are described health surveillance rules, the lack of infrastructure for production, as well as the current level of organization of producers. All of these studied elements demonstrate that Maragogipe's smoked meat is a product with great potential for obtaining a Geographical Indication record, concluding by suggesting the origin indication.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
BELLETTI, Giovanni; MARESCOTTI, Andrea; TOUZARD, JEAN-MARC. Geographical Indications, Public Goods, and SustainableDevelopment: The Roles of Actors’ Strategies and Public Policies. World Development, v. 98, pp. 45–57, 2017
DOI: https://doi.org/10.1016/j.worlddev.2015.05.004
BAHIA (estado). Lei nº 628 de 30 de dezembro de 1953. Fixa a Divisão Territorial Administrativa do Estado da Bahia, a vigorar de 01 de janeiro de 1954 a 31 de dezembro de 1958. Salvador: Assembleia Legislativa, [1953]. DisponÃvel em: http://www.legislabahia.ba.gov.br/documentos/lei-no-628-de-30-de-dezembro-de-1953. Acesso em: 21 abr. 2019.
______. Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura.. Maragogipe terá a primeira indústria especializada em beneficiamento de carne de fumeiro do Brasil. Salvador: SEAGRI, [2013]. DisponÃvel em: http://www.seagri.ba.gov.br/noticias/2013/09/10/maragogipe-ter%C3%A1-primeira-ind%C3%BAstria-especializada-em-beneficiamento-de-carne-de. Acesso em: 26 de mar. de 2019.
BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. BrasÃlia: Casa Civil, [1996]. DisponÃvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9279.htm. Acesso em: 30 de mar. de 2019.
CARECA, E. “Câmara de defumação†em Maragogipe, no Recôncavo Baiano: a Meca da carne de fumeiro. Enadio Careca [2016]. DisponÃvel em: http://www.enadiocareca.com/2016/12/camara-de-defumacao-em-maragogipe-no_17.html. Acesso em: 29 de mar. de 2019.
CALDAS, Alcides dos Santos; ARAÚJO, Cristiano Cassiano de. COURY, Rafael de Lira Mansur. As Indicações Geográficas (IGs) como estratégia de desenvolvimento territorial: desafios e potencialidades no distrito de Maragogipinho, Aratuipe,BA. Revista de Desenvolvimento Econômico – RDE, v. 3, n. 38, pp. 81–108, 2017.
DOI: http://dx.doi.org/10.21452/rde.v3i38.5032
CONCEIÇÃO, Erick G. e CASTRO, Janio Roque B. O carnaval de Maragogipe-BA como patrimônio imaterial: uma leitura a partir da geografia cultural. Caminhos de Geografia. 2014, v. 15, n. 50, junho de 2014. DisponÃvel em: http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/23689. Acesso em: 22 de abr. 2019.
CONEJERO, Marco Antonio; CÉSAR, Aldara da Silva. A Governança de Arranjos Produtivos Locais (APLS) para p Gestão Estratégica de Indicações Geográficas (IGS). Ambiente & Sociedade. v.20 n.1, São Paulo, Jan./Mar, 2017.
DOI: https://doi.org/10.1590/1809-4422asoc20160010v2012017
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed,São Paulo: Atlas, 2002
KAKUTA, S. M., SOUZA, A. L., SCHWANKE, F. H., & GIESBRECHT, H. O. Indicações geográficas: guia de respostas. Porto Alegre: SEBRAE, 2006.
KEGEL, PatrÃcia Luiza; CARLS, Suelen. O Instituto JurÃdico da Indicação Geográfica na promoção do desenvolvimento regional: o caso dos cristais artesanais da região de Blumenau. Redes (St. Cruz Sul, Online) v. 20, n 3, p. 293-313, 2015.
DOI: https://doi.org/10.17058/redes.v20i3.4381
MAIORKI, Giovane Jose; DALLABRIDA, Valdir Roque. A indicação geográfica de produtos: um estudo sobre sua contribuição econômica no desenvolvimento territorial. Interações (Campo Grande), v.16, n.1, pp.13-25, 2015, DOI: https://doi.org/10.1590/151870122015101.
MARAGOGIPE (MunicÃpio). Lei Municipal nº 019, de 7 de agosto de 2017.Autoriza o Chefe do Poder Executivo a doar bem imóvel público que identifica e para a finalidade que indica, na forma do artigo 126 da Lei Orgânica do MunicÃpio de Maragogipe e dá outras providências. DisponÃvel em: http://maragogipe.ba.io.org.br/contasPublicas/download/1078054/497/2017/8/publicacoes/6AFFFF85-DF40-B651-A7C685869C387076.pdf. Acesso em: 28 mar. 2019.
MARINHO, C. Carne de Fumeiro. Slowfood: [2017]. DisponÃvel em: https://www.slowfoodbrasil.com/arca-do-gosto/produtos-do-brasil/1198-carne-de-fumeiro. Acesso em: 25 de mar. de 2019.
MARQUES, D. T. Cortina de fumaça: a produção de carne de fumeiro no Recôncavo Baiano. Estadão, São Paulo: [2015]. DisponÃvel em: https://paladar.estadao.com.br/noticias/comida,cortina-de-fumaca-a-producao-de-carne-de-fumeiro-no-reconcavo-baiano,10000007968. Acesso em: 28 de mar. de 2019.
MARQUES, Bartolomeu das Neves; BULCÃO, Camila Santos; LIMA, Ângela Maria Ferreira; LOPES, Jerisnaldo Matos; SILVA, Marcelo Santana. Artefatos de Couro de Ipirá: Potencial de Indicação Geográfica no Território da Bacia Do JacuÃpe – Bahia. Cadernos de Prospecção, Salvador, v. 12, n. 5, p. 1598-1611, 2019.
DOI: http://dx.doi .org/10.9771/cp.v12i5 %20Especial.31018
NASCIMENTO, J. S.; NUNES, G. S.; FIALHO, A. S.; BANDEIRA, M. da G. A. Indicações Geográficas: agregação de valor aos produtos brasileiros e maranhenses. Revista GEINTEC, São Cristóvão/SE, v. 2, n.4, p.353-364, 2012. DisponÃvel em:
http://revistageintec.net/index.php/revista/article/viewFile/53/128. Acesso em: ago. de 2019.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÃRIA E ABASTECIMENTO [MAPA]. Indicação Geográfica. 2017. DisponÃvel em: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/indicacao-geografica. Acesso em 25 de mar. de 2019.
PELLIN, Valdinho Pellin. Indicações Geográficas e desenvolvimento regional no Brasil: a atuação dos principais atores e suas metodologias de trabalho. Interações (Campo Grande), v. 20, n. 1, p. 63-78, 2019. DOI: https://doi.org/10.20435/inter.v20i1.1792
PEREIRA, Mara Elena Bereta de Godoi, LOURENZANI, Ana Elisa Bressan Smith,
Kassia Watanabe. Indicações Geográficas como estratégia de desenvolvimento: o caso do Norte Pioneiro do Paraná. Interações (Campo Grande), v.19 n.3, pp 515-528, Campo Grande, 2018. DOI: https://doi.org/10.20435/inter.v19i3.1654
PREFEITURA DE MARAGOGIPE. Carne de fumeiro de Maragojipe é preparada pela primeira vez em evento gastronômico em São Paulo. [2018]. DisponÃvel em: http://maragojipe.ba.gov.br/carne-de-fumeiro-de-maragojipe-e-preparada-pela-primeira-vez-em-evento-gastronomico-em-sao-paulo/ . Acesso em: 28 de mar. de 2019.
______. Obra da Unidade de Beneficiamento do Fumeiro está avançada. Maragogipe: [2018]. DisponÃvel em: http://maragojipe.ba.gov.br/obra-da-unidade-de-beneficiamento-do-fumeiro-esta-avancada/. Acesso em: 28 de mar. de 2019.
______. Reunião constitui associação de produtores de fumeiro de Maragojipe. Maragogipe: [2017]. DisponÃvel em: http://maragojipe.ba.gov.br/reuniao-constitui-associacao-de-produtores-de-fumeiro-de-maragojipe/. Acesso em: 28 de março de 2019
ROCHA, A. M; SOUZA, D. O; SILVA, M. S. Abacaxi de Itaberaba: A Pérola do Nordeste Baiano que Merece ser Protegido/Bahia, Revista INGI Vol.3, n.2, p.320-332. Abr/Mai/Jun, 2019. DisponÃvel em: http://www.ingi.api.org.br/index.php/INGI/article/view/48/48
SANTOS, S. Simone Santos: depoimento [mar. 2019]. Entrevistadora: A. S. Beckerath. 1 arquivo .mp4 (30 min.)
SCHNEIDER, Michele Domingos; ZILLI, Julio Cesar; PINTO VIERA, Adriana Carvalho. Os Impactos da Indicação de Procedência no Desenvolvimento Econômico na Produção de Uva, nos MunicÃpios dos Vales da Uva Goethe – SC. Caderno de Prospecção, Salvador, v. 10, n. 2, p. 327-340, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.9771/cp.v10i2.17928
SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA (SEI). DisponÃvel em: http://www.sei.ba.gov.br/site/resumos/notas/2920601_NOTA.pdf. Acesso em: 26 de abr. 2019.
VALENTE, M. E.; PEREZ, R.; RAMOS, A. M.; CHAVES, J. B. P. Indicação Geográfica de alimentos e bebidas no Brasil e na União Europeia. Ciência Rural, Santa Maria, v. 42, n. 3, p. 551-558, mar. 2012. DisponÃvel em: http://www.scielo.br/pdf/cr/v42n3/a7712cr5407.pdf. Acesso em: jul. de 2019.
WILKINSON, John; CERDAN, Claire; DORIGON, Clovis. Geographical Indications and “Origin†Products in Brazil – The Interplay of Institutions and Networks. World Development, v. 98, pp. 82–92, 2017. DOI: https://doi.org/10.1016/j.worlddev.2015.05.003
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2021 Revista INGI - Indicação Geográfica e Inovação
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Compartilhar igual 4.0 Internacional.
Revista INGI - Indicação Geográ¡fica e Inovação. A Revista INGI está licenciada com a Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional
ISSN:Â 2594-8288
qualis B3
Com DOI por artigo.
Esta Revista é uma publicação da Associação Acadêmica de Propriedade Intelectual - API - www.api.org.brÂ
A REVISTA INGI está cadastrada nos sistemas:
Â