GEOGRAPHICAL INDICATION AS A STRATEGIC ELEMENT OF TERRITORIAL DEVELOPMENT: MAPPING SCIENTIFIC PRODUCTION

Liária Nunes-Silva, Tamires de jesus Nascimento, Gislane Barroso Coelho, Valvilson Rodrigues da Silva Martins

Resumo


The Geographical Indication (GI), an intangible asset of industrial property, can be used to guarantee the origin of certain products and/or services. GIs generate social, economic and environmental impacts on territories and, above all, on demarcated regions. The objective of this research is to map the scientific production on Geographical Indication from the perspective of territorial development. Therefore, a search was carried out in the Scopus database to identify the production in a five-year time frame (2016-2020). It was found that the volume of scientific production showed fluctuations over the period studied, as well as the existence of a group of countries/territories that stood out in relation to the origin of this amount of publications. Of the total publications identified, only 16% declared receiving financing source. In addition, the results showed that researchers prefer scientific articles when externalizing research results. Studies aimed at identifying and/or analyzing scientific production are necessary, as they present gaps and may guide the development of strategies and policies for the development and strengthening of different areas of knowledge.

Palavras-chave


Indication of Origin; Designation of Origin; Scientific production; Territorial Development

Texto completo:

PDF

Referências


ABRAMOVAY, R. Representatividade e inovação. In: Seminário Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável. Brasília. 2005. Disponível em: https://ricardoabramovay.com/2005/10/representatividade-e-inovacao. Acesso em: 15 mar. 2021.

AGENCIA SENADO. Corte de verbas da ciência prejudica reação à pandemia e desenvolvimento do país, 2020. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2020/09/corte-de-verbas-da-ciencia-prejudica-reacao-a-pandemia-e-desenvolvimento-do-pais. Acesso em: 09 abr. 2021.

ALONSO, G. C.; MASOT, A. N. Rural space governance In extremadura (SW Spain): Analysis of the leader approach. Europ. Countrys, v. 12, n. 4, p. 448-468, 2020. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Ana-Nieto-Masot/publication/348233240_European_Countryside_MENDELU_RURAL_SPACE_GOVERNANCE_IN_EXTREMADURA_SW_SPAIN_ANALYSIS_OF_THE_LEADER_APPROACH/links/5ff4461ba6fdccdcb82efcfa/European-Countryside-MENDELU-RURAL-SPACE-GOVERNANCE-IN-EXTREMADURA-SW-SPAIN-ANALYSIS-OF-THE-LEADER-APPROACH.pdf. Acesso em: 15 mar. 2021.

BELLETTI, G.; MARESCOTTI, A. Origin products, geographical indications and rural development. In: Labels of Origin for Food: Local Development, Global Recognition; Barham, E., Sylvander, B., Eds.; CABI Publishing: Rugfest Wallingford, UK, p. 75–91, 2011. Disponível em: http://ndl.ethernet.edu.et/bitstream/123456789/48287/1/135.pdf#page=93. Acesso em: 02 jun. 2021.

BOECHAT, A. M. F.; ALVES, Y. B. O uso da Indicação Geográfica para o Desenvolvimento Regional: o caso da carne do Pampa Gaúcho. In: Encontro internacional de produção científica Cesumar (EPCC), 2011, Maringá. Anais eletrônicos Maringá: Cesumar, 25 a 28 out. 2011. Disponível em: http://rdu.unicesumar.edu.br/bitstream/123456789/4945/1/andreia_moreira_da_fonseca_boechat.pdf. Acesso em: 06 Jun. 2021.

CEI, L.; DEFRANCESCO, E.; STEFANI, G. From Geographical Indications to Rural Development: A Review of the Economic Effects of European Union Policy. Sustainability, v.10, n. 10, p. 1-21, 2018. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/301576845.pdf. Acesso em: 02 Jun. 2021.

CEI, L.; STEFANI, G.; DEFRANCESCO, E.; LOMBARDI, G. V. Geographical indications: A first assessment of the impact on rural development in Italian NUTS3 regions. Land Use Policy, v. 75, p. 620-630, 2018. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0264837717311389?casa_token=bVmHb8EN5SwAAAAA:00M3tCyI7vvyC99iqn3qDvc-612STKHBSnOaxY_fkV88NYRRUrkI8PnmfpKf6nOeC_ljgnjAqQ. Acesso em: 03 Jun. 2021.

DRUZIAN, J. I.; NUNES, I. L. Indicações Geográficas brasileiras e impacto sobre bens agrícolas e/ou agroindustriais. Revista Gestão, Inovação e Tecnologias, v. 2, p. 14, 2012. Disponível em: https://revistageintec.net/index.php/revista/article/view/55. Acesso em: 03 Jun. 2021.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ed. São Paulo: Atlas, 2009.

GONÇALVES, L. A. S.; ALMEIDA, B. A.; BASTOS, E. M. S. Panorama das indicações geográficas no Brasil. RDE-Revista de Desenvolvimento Econômico, v. 3, n. 41, 2018. Disponível em: https://revistas.unifacs.br/index.php/rde/article/view/5805. Acesso em: 04 Jun. 2021.

INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL [INPI]. Pedidos de Indicação Geográfica no Brasil, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/indicacoes-geograficas/pedidos-de-indicacao-geografica-no-brasil. Acesso em: 06 abr. 2021.

LE GUERROUÉ, J. L. Um freio ao desenvolvimento das indicações geográficas: o desconhecimento dos consumidores. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 8, p. 59013-59021, 2020. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/15131. Acesso em: 08 abr. 2021.

MACHADO, F. A.; RUSCHEL, R. C.; SCHEER, S. Análise da produção científica brasileira sobre a Modelagem da Informação da Construção. Ambiente Construído, v. 17, n. 4, p. 359-384, 2017. Disponível em : https://www.scielo.br/j/ac/a/s5WdHSMYsLGs4fGcgbkyrBP/?format=pdf〈=pt. Acesso em: 06 Abr. 2021.

MALACARNE, A.; NUNES-SILVA, L.; VIEIRA, C. S.; MACEDO, R. F.; MALACARNE, A.; MONTE, W. S.; DE-BORTOLI, R. Geographical Indication and Regional Development: Cause or Consequence. Journal of Agricultural Science; v. 11, n. 3, p. 535-540, 2019. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/f865/39e4db42a36649cba249a53c80af78c49472.pdf. Acesso em: 08 Abr. 2021.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MARTINS, H. C. A importância da ciência aberta (open science) na pesquisa em Administração. Revista de Administração Contemporânea, v. 24, n. 1, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rac/a/xdsnKjbRg6BD6nzFXnKnVhb/?lang=pt. Acesso em: 15 jun. 2021.

MELO, R. D. Indicações geográficas e infrações concorrenciais. DRd-Desenvolvimento Regional em debate, v. 9, n. ed. esp. 2, p. 24-48, 2019. Disponível em: https://www.redalyc.org/jatsRepo/5708/570864650003/570864650003.pdf. Acesso em:08 jun. 2021.

MENDONÇA, D.; PROCÓPIO, D. P.; CORRÊA, S. R. S. A contribuição das indicações geográficas para o desenvolvimento rural brasileiro. Research, Society and Development, v. 8, n. 7, 2019. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1152. Acesso em:09 jun. 2021.

MORAIS, M. F.; MELLO, E. M. R. DE. Indicação Geográfica do sul de Minas Gerais. Ces Revista, v. 33, n. 1, p. 28, 2019. Disponível em: https://seer.cesjf.br/index.php/cesRevista/article/view/2131. Acesso em: 11 jun. 2021.

NEILSON, J.; WRIGHT, J.; AKLIMAWATI, L. Geographical indications and value capture in the Indonesia coffee sector. Journal of Rural Studies, V. 59, p. 35-48, 2018. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0743016717304588?casa_token=h_X52UZdMvoAAAAA:gYA7dh-Peg4CdDZXqU9NeTQgj2v26P9EvbvPzbYQS-O6s8QvcDqdpYPv6T7U1V8RyckEw6u7Aw. Acesso em 10 jun. 2021.

NIEDERLE, P. A. Indicações geográficas: qualidade e origem nos mercados alimentares. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2013.

PAULA, V. M. Perfil da produção científica e tecnológica do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais de 2009 a 2019. Dissertação 147 f. (Mestrado Profissional em Administração) – Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal Fluminense, Volta Redonda, 2019. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/bitstream/1/13218/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o_V%C3%A2nia%20M%C3%A1rcia%20de%20Paula.pdf. Acesso em: 03 jun. 2021.

PERAFÁN, M. E. V.; OLIVEIRA, H. Território e Identidade. Coleção Política e Gestão Culturais. Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. P55 Edições: Salvador, BA, 2013.

PIMENTEL, L. O. Os desafios dos aspectos legais na prática de estruturação das Indicações Geográficas. In: DALLABRIDA, V. R. (Org.). Território, identidade territorial e desenvolvimento regional: reflexões sobre Indicação Geográfica e novas possibilidades de desenvolvimento com base em ativos com especificidade territorial. São Paulo: LiberArs, p. 135-143. 2013.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1989.

ROLIM, P. Y. F.; RAMOS, A. S. M. Análise da gestão dos Programas de Pós-Graduação baseada no resultado da avaliação CAPES por meio da matriz importância-desempenho. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), v. 25, n. 3, p. 525-545, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/aval/a/wN88KZ4XXqBryHnPYNVmT9z/?lang=pt. Acesso em: 15 jun. 2021.

SECCHI, L. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

SOUZA, R. R. Análise da influência da concessão de bolsa de estudos na produtividade acadêmica dos estudantes de Administração ao nível pós-graduação stricto sensu no Brasil. 2014. Dissertação (Mestrado em Administração) – Programa de Pósgraduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/135766. Acesso em: 13 jun. 2021.

VIEIRA, A. C. P.; LOURENZANI, A. E. B. S.; PELLIN, V. As Indicações Geográficas como instrumento de criação de valor para o setor cafeeiro brasileiro. Revista DELOS, p. 18, 2019. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7413745. Acesso em: 10 jun. 2021.

VIEIRA, A. C. P.; PELLIN, V. As indicações geográficas como estratégia para fortalecer o território: o caso da indicação de procedência dos vales da uva Goethe. Desenvolvimento em Questão, v. 13, n. 30, p. 155-174, 2015. Disponível em: https://revistas.unijui.edu.br/index.php/desenvolvimentoemquestao/article/view/3062. Acesso em: 11 jun. 2021.

VIEIRA, A. C. P.; ZILLI, J. C. F.; BRUCH, K. L. Políticas públicas como instrumento de desenvolvimento de indicações geográficas. Revista Foco, v. 9, n. 2, p. 138-155, 2016. Disponível em: https://revistafoco.emnuvens.com.br/foco/article/view/251. Acesso em: 12 jun. 2021.

WANDER, A. E.; GODOI, C. N.; COSTA FILHO, B. A.; LADVOCAT, M. Geographic indications (GI): linking history and tradition with competitive business. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 5, p. 24601-24618, 2020. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/9569. Acesso em: 12 jun. 2021.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2021 Revista INGI - Indicação Geográfica e Inovação

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Compartilhar igual 4.0 Internacional.

Licença Creative Commons
Revista INGI - Indicação Geográfica e Inovação. A Revista INGI está licenciada com a Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional

ISSN: 2594-8288

qualis B3

Com DOI por artigo.

Esta Revista é uma publicação da Associação Acadêmica de Propriedade Intelectual - API - www.api.org.br 

A REVISTA INGI está cadastrada nos sistemas: