KNOWING AND VALUING THE SURUÍ FLOUR: PERSPECTIVES FOR THE LOCAL PRODUCTIVE ARRANGEMENTS AND GEOGRAPHICAL INDICATION

Valéria Alves dos Santos de Andrade, Flavia Lima do Carmo, Danilo Ribeiro de Oliveira

Resumo


Suruí cassava flour deserves to be highlighted as a secular product of the municipality of Magé (RJ), a cultural and socioeconomic heritage that will be carried out as a case study  through qualitative and quantitative research, of an ethnographic nature, with Suruí Flour Specialists and Managers of Public Agencies and Non-Governmental Organizations. The long history of use and commercialization of Farinha Suruí was verified, as well as different views of local producers and managers, signaling some challenges to the preservation of this tradition: lack of local raw materials, work force, machinery and equipment, as well as focused on product quality, form of preparation, facilities and procedural guarantee. It was concluded that the biggest challenges are linked to the lack of social organization of the producers of Farinha Suruí and other actors, and more the Certification by Geographical Indication and/or the implementation of a Productive Arrangement is a crucial point to add value to this product of historical and cultural prominencein this article,


Palavras-chave


Flour; Manioc; Manihot Esculenta Crantz; Geographical Indication; Local Productive Arrangement

Texto completo:

PDF

Referências


AMANTINO, M.; CARDOSO, V.M. A fazenda Jesuítica da Papucaia, Rio de Janeiro, século XVIII, Iberoamérica, vol. 1 no. 1, 2013.

AMORIM, J. F. et al. Inovações Inclusivas em Regiões Periféricas: um estudo do Arranjo Produtivo Local de Mandioca no Agreste alagoano. Cadernos de Prospecção. Salvador, v. 12, n. 2, p. 259-272, jun, 2019.

AZEREDO, C. C. Quadro adaptado População das Freguesias da Vila de Magé: 1779–1789. Revista Pilares da História Duque de Caxias e Baixada Fluminense. Ano 11. Edição Especial, maio de 2012. “Memórias públicas e econômicas da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro para uso do vice – rei Luís de Vasconcellos por observação curiosa dos annos de 1779–1789”. In: RIHGB. Tomo 47, p. 28.

BALDIM, N; MUNHOZ, E. M. B. Snowball (Bola de Neve): Uma Técnica Metodológica para Pesquisa em Educação Ambiental Comunitária. X Congresso Nacional de Educação – EDUCARE. I Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade e Educação – SIRSSE. Curitiba, 7 a 10 de novembro de 2011.

BARBOSA, M. Z. et al. Indicação Geográfica da erva mate no território do Contestado: Reflexões e projeções. DRd – Desenvolvimento Regional em debate. V. 4, n. 2, p. 44-77, jul./dez. 2014.

BARCELOS, P. A. M. S.; RESENDE, L.T. A Paróquia de São Nicolau através dos séculos. Edições Diocese de Petrópolis, 2014.

BARELLI, M. A. A. et al. Avaliação de acessos de mandioca quanto ao teor de ácido cianídrico em raízes frescas. IV Congresso Brasileiro de Recursos Genéticos, 2016. Disponível em: . Acesso em 09 jun 20.

BATISTA, C.A.; ROBERTO, D.M. Diagnóstico da vegetação estação ecológica da Guanabara e região, Instituto Baía da Guanabara & Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Ambientais Renováveis – IBAMA, 2001.

BELAS, C. A; WILKINSON, J. Indicações Geográficas e a Valorização Comercial do Artesanato em Capim-dourado no Jalapão. Sustentabilidade em Debate. Brasília, v. 5, n. 3, p. 56-78, set/dez 2014.

BEZERRA, N. R. Mosaicos da escravidão. Identidades africanas e conexões atlânticas do Recôncavo da Guanabara (1780 – 1840), 2010. Tese de Doutorado em História. Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro.

BEZERRA, N. R; LAURENTINE, E. Historiografia e Escravidão na Baixada Fluminense. Revista Pilares da História, v. 15, p. 31-40, 2016.

BRANCO, N. P. N. C. S. et al. Indicações geográficas (IGs) como ferramenta para desenvolvimento regional: uma prospecção tecnológica sobre IGs relacionadas à farinha e mandioca; e o potencial da IG da farinha de mandioca copioba do recôncavo baiano. Revista GEINTEC. São Cristóvão – SE, 2013.

BRASIL, LEI Nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Legislação Federal.

Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.

CALDAS, A. S. As Denominações de Origem como Unidade de Planejamento, Desenvolvimento Local e Inclusão Social. IN: RDE - Revista de Desenvolvimento Econômico, Ano V, Nº 8, Julho de 2003.

CÂMARA MUNICIPAL DE MAGÉ. História, 2015. Disponível em: Acesso em: 02 jun. 2015.

CANAVARROS, O. et al. Evolução dos preços e do padrão de vida no Rio de Janeiro, 1820-1930. Revista Brasileira Economia, Rio de Janeiro, out./dez. 1971.

CASTRO, L.H. Arranjo produtivo local. Brasília. SEBRAE, 44 p., Série Empreendimentos Coletivos, p. 13 a 17, 2009.

CONEJERO, M. A., SILVA C. The governance of local productive arrangements (LPA) for the strategic management of geographical indications (GIS). Ambiente & Sociedade. 2017, XX (1), p. 293-314.

CUNHA, R. L. et al. Caracterização de farinhas de tapioca produzidas no estado do Pará. Revista Ciência Rural, Santa Maria, v.43, n.1, p.185-191, jan, 2013.

DALTRO, T. S. et al. Contribuições para a Indicação Geográfica (IG): Considerações sobre Buerarema - BA como potencial IG para farinha de mandioca. Cadernos de Prospecção, Salvador, v. 8, n. 4, p. 791-800, 2020.

DUARTE, V. M. N. Oswald de Andrade - O poeta revolucionário. http://hid0141.blogspot.com/2013/10/oswald-de-andrade-o-poeta-revolucionario.html Acesso em: 02 mar. 2021.

DUPIM, L. C. Indicações geográficas e desenvolvimento local. Estudo exploratório e comparativo das indicações geográficas Vale dos Vinhedos, Região do Cerrado Mineiro e Paraty. 292 f. Tese de Doutorado em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento. Universidade Federal Rio de Janeiro, 2015.

EMATER. RIO, MAGÉ. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro, 2017.

GIL, A. C. Estudo de Caso: Fundamentação Científica. Subsídios para a coleta e Análise de dados. como redigir o relatório. São Paulo: Atlas, 2009.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Magé Rio de Janeiro - Histórico. 2020. Disponível em: . Acesso em: 25 jul. 2015.

IBGE: Divulgação do Cadastro de Estabelecimentos Agropecuários do Censo Agropecuário 2017. Disponível em:. Acesso em: 20 out. 2020.

INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial, Revista de Propriedade Industrial. Nº 2538, 27 de Agosto de 2019. Indicações Geográficas - Seção IV. CÓDIGO 395 (Concessão) Nº Pedido: BR 40 2017 000003 2 - INDICAÇÃO GEOGRÁFICA: Uarini – AM. Farinha de mandioca.

JOIA, P. R; GREGÓRIO, E. C. A produção de farinha de mandioca pela agricultura familiar no município de Anastácio - MS. Geofronter, Campo Grande, n. 2, v. 1, jul/dez. 2016.

MARINI, J. A. Os arranjos produtivos locais como política pública de desenvolvimento no Brasil e o Arranjo. Embrapa Amapá - Capítulo em livro técnico (INFOTECA-E).

OBAPL. OBSERVATÓRIO BRASILEIRO DE ARRANJO PRODUTIVO LOCAIS, 2017.

REDESIST. Mapa de distribuição de APLs no Brasil. Disponível em: Acesso em: 20 nov. 2017.

SAMPAIO, A. C. J. Sistema Agrário e Evolução Econômica na Produção de Alimentos (1850 – 1888). 209 fls. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, 1994.

VARNHAGEM, F. A. Gabriel Soares de Souza (Tratado Descritivo do Brasil em 1587) Série 5ª Brasiliana volume 117. Bibliotheca Pedagógica Brasileira. Companhia Editora Nacional. São Paulo- Rio de Janeiro- Recife – Porto Alegre, 1938.

YAMAKAWA, M. Temos que investir em pesquisa e agregar valor ao produto. ABAM. Associação Brasileira dos Produtores de Amido da Mandioca. Paranavaí, Paraná, 05 jun. 2020.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2022 Revista INGI - Indicação Geográfica e Inovação

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Compartilhar igual 4.0 Internacional.

Licença Creative Commons
Revista INGI - Indicação Geográfica e Inovação. A Revista INGI está licenciada com a Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional

ISSN: 2594-8288

qualis B3

Com DOI por artigo.

Esta Revista é uma publicação da Associação Acadêmica de Propriedade Intelectual - API - www.api.org.br 

A REVISTA INGI está cadastrada nos sistemas: